10 de agosto de 2011

Passos Coelho, que entrou com uma aura de honestidade e desinteresse das questões partidárias, começa muito mal.

Prometeu que o que importava nas nomeações era a competência, não o cartão partidário mas, até agora, os exemplos mostram o contrário.

Sócrates tinha preenchido vários lugares do Estado com aliados e adversários políticos. Os aliados, perto. Os adversários internos do PS, longe.

Assim, colocou Ferro Rodrigues como embaixador de Portugal junto da OCDE e Manuel Maria Carrilho como embaixador junto da UNESCO. Trataram-se de nomeações por questõs políticas, logo condenáveis.

Apesar de tudo, Ferro Rodrigues tem um forte curriculum ao nível do desenvolvimento económico e humano (cerne da actividade da OCDE) e Carrilho na área da Cultura (da área da UNESCO).

Segundo o que conta O Expresso, Passos Coelho já tinha convidado Santana Lopes para ocupar os lugares de Ferro Rodrigues e Manuel Maria Carrilho , mas este não aceitou, porque não queria sair de Portugal.

Claro está que Santana Lopes tem mais curriculum na área da cultura (foi o famoso Sub-Secretário de Estado que disse que a música que preferia eram os inexistentes concertos para violino de Chopin) ou na área social (não faço ideia porquê).

Como ele não aceitou sair de Portugal, Passos Coelho arranjou-lhe um lugar em Lisboa: Provedor da Misericórdia.

Ah, e foi substituir mais um socialista, Rui Cunha (ex-deputado).

Claro que a nomeação para este cargo nada tem a ver com questões partidárias,
pois Santana Lopes era mesmo a pessoa mais competente no país para este cargo.

Claro...


1 comentário:

  1. outra forma de ficar a dever?

    anti-santanista mesmo

    ou só pró-satanista?

    forte curriculum

    ou fortis curricula?

    ferro é gorduchinho

    já a filha era boa...

    o pai nunca escreveu um livro de gêto

    o filho tamém não

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